Rescue Me - Capitulo 5
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Sofia Caramelo
SusanaFalcao
caroline;
CatarinaR
8 participantes
:: Creatividade
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Re: Rescue Me - Capitulo 5
Novo capitulo. Obrigada a todas. Este tem musica.
Capitulo 4
Já não me sinto leve nem livre. O que se passa? Que luz é esta? Devo estar no céu. Vejo paredes brancas e tecto branco, deve ser mesmo o céu, ou algo, não sei se mereço ir para o céu, afinal matei-me.
Olhei bem para o que me rodeava e vi que afinal não morri, estou num hospital. Olhei para os meus pulsos e vi-os com tubos e ligados, comecei a chorar imediatamente, devia ter morrido, estou viva e devo ficar com umas cicatrizes horríveis para sempre e a dor vai continuar, não quero enfrentar a minha família, desapontei toda a gente ao fazer isto.
“Já vi que já acordou. Está bem? Dói-lhe algo?” – perguntou-me uma enfermeira.
“Estou! E não me dói nada, só quero ficar sozinha.”
“Já que está acordada queria dizer lhe que tem uma visita.”
“Se é a minha família diga que ainda não acordei, não quero vê-las.”
“Não é a sua família, é um jovem, alto e muito engraçado.”
“Não estou a ver quem possa ser. Apenas deixe-me sozinha.” – a enfermeira saiu.
Tentei limpar as lágrimas e senti dor nos meus pulsos. Fiz um esforço para não gritar ou voltar a chorar. Olhei para a janela e o dia até estava bom, sentia dor, não a dos meus pulsos sentia a dor que me fez fazer isto, e agora sabia que esta dor não ia desaparecer, apenas ia piorar com o que fiz.
Ouvi passos e virei-me, olhei para a porta e vi quem tinha acabado de entrar. A última pessoa que vi, a ultima voz que ouvi. À minha frente estava o David Luiz, a ultima pessoa que esperava ver.
“Como está? Como se sente?”
“Bem, não quero ser mal-educada mas não estou com cabeça para falar.”
“Mas você não me parece bem. Parece estar com dores.”
“Mas estou bem, não te preocupes.”
“Não está, e enquanto não estiver bem vou estar sempre preocupado.”
“Eu não mereço que te preocupes comigo, David Luiz.”
“Merece. Eu vim aqui não só para saber como está Catarina, mas porque tenho algo para lhe dar. Tentei dar à sua família mas disseram para lhe dar em pessoa.”
Ele tirou de dentro de um saco a camisola dele. Pensei logo que ele me a estava a dar por pena ou algo assim, mas aceitei a camisola, assim talvez pudesse ficar sozinha mais depressa.
“Eu ia lhe dar a camisola, eu reparei que estava vestida de verde, e ia lhe dar quando vi o seu pulso e peguei nele, tentei fazer algo para parar de sangrar. E esqueci a camisola.”
“Não merecia nada disso. Eu devia ter morrido, não valho nada. Estou farta de não sentir nada, toda a gente me abandonou, até Deus, pedi ajuda, pedi força e nada, se Ele se preocupasse tinha evitado que fizesse isto.”
“Não fale assim. Vale algo sim Catarina, é alguém. Deus não a abandonou, se o fizesse não voltaria para a bancada, ficaria na casa de banho a morrer, mas ao voltar teve uma oportunidade de ser salva.”
Naquele momento o que o David Luiz me disse fez todo o sentido, talvez não era suposto eu morrer, talvez eu tinha de fazer isto para ser salva, e ele foi o meu herói, o meu salvador, o meu anjo.
Olhei bem para o que me rodeava e vi que afinal não morri, estou num hospital. Olhei para os meus pulsos e vi-os com tubos e ligados, comecei a chorar imediatamente, devia ter morrido, estou viva e devo ficar com umas cicatrizes horríveis para sempre e a dor vai continuar, não quero enfrentar a minha família, desapontei toda a gente ao fazer isto.
“Já vi que já acordou. Está bem? Dói-lhe algo?” – perguntou-me uma enfermeira.
“Estou! E não me dói nada, só quero ficar sozinha.”
“Já que está acordada queria dizer lhe que tem uma visita.”
“Se é a minha família diga que ainda não acordei, não quero vê-las.”
“Não é a sua família, é um jovem, alto e muito engraçado.”
“Não estou a ver quem possa ser. Apenas deixe-me sozinha.” – a enfermeira saiu.
Tentei limpar as lágrimas e senti dor nos meus pulsos. Fiz um esforço para não gritar ou voltar a chorar. Olhei para a janela e o dia até estava bom, sentia dor, não a dos meus pulsos sentia a dor que me fez fazer isto, e agora sabia que esta dor não ia desaparecer, apenas ia piorar com o que fiz.
Ouvi passos e virei-me, olhei para a porta e vi quem tinha acabado de entrar. A última pessoa que vi, a ultima voz que ouvi. À minha frente estava o David Luiz, a ultima pessoa que esperava ver.
“Como está? Como se sente?”
“Bem, não quero ser mal-educada mas não estou com cabeça para falar.”
“Mas você não me parece bem. Parece estar com dores.”
“Mas estou bem, não te preocupes.”
“Não está, e enquanto não estiver bem vou estar sempre preocupado.”
“Eu não mereço que te preocupes comigo, David Luiz.”
“Merece. Eu vim aqui não só para saber como está Catarina, mas porque tenho algo para lhe dar. Tentei dar à sua família mas disseram para lhe dar em pessoa.”
Ele tirou de dentro de um saco a camisola dele. Pensei logo que ele me a estava a dar por pena ou algo assim, mas aceitei a camisola, assim talvez pudesse ficar sozinha mais depressa.
“Eu ia lhe dar a camisola, eu reparei que estava vestida de verde, e ia lhe dar quando vi o seu pulso e peguei nele, tentei fazer algo para parar de sangrar. E esqueci a camisola.”
“Não merecia nada disso. Eu devia ter morrido, não valho nada. Estou farta de não sentir nada, toda a gente me abandonou, até Deus, pedi ajuda, pedi força e nada, se Ele se preocupasse tinha evitado que fizesse isto.”
“Não fale assim. Vale algo sim Catarina, é alguém. Deus não a abandonou, se o fizesse não voltaria para a bancada, ficaria na casa de banho a morrer, mas ao voltar teve uma oportunidade de ser salva.”
Naquele momento o que o David Luiz me disse fez todo o sentido, talvez não era suposto eu morrer, talvez eu tinha de fazer isto para ser salva, e ele foi o meu herói, o meu salvador, o meu anjo.
CatarinaR- Mensagens : 23
Data de inscrição : 02/08/2010
Re: Rescue Me - Capitulo 5
Eu adoro a forma como escreves. Fazes com que nos sintamos ao pé das personagens
Posta mais rapidamente
Chtc- Mensagens : 60
Data de inscrição : 24/06/2010
Idade : 28
Localização : Algures pelo centro do país
Re: Rescue Me - Capitulo 4 - Página 2
Estáá ...
Não tenho palavras suficientes para descrever, está ..
FASCINANTE , LINDO , MARVILHOSO , TUDOO .
* Sinto que tenho de te diser um grande
- OBRIGADA <3 , por escreveres este texto maravilhoso para nós .
Não tenho palavras suficientes para descrever, está ..
FASCINANTE , LINDO , MARVILHOSO , TUDOO .
* Sinto que tenho de te diser um grande
- OBRIGADA <3 , por escreveres este texto maravilhoso para nós .
SusanaFalcao- Mensagens : 66
Data de inscrição : 26/06/2010
Localização : Nortee ;b
Re: Rescue Me - Capitulo 5
Obrigada. Fico mesmo contente por estarem a gostar. Talvez amanha poste um novo capitulo.
CatarinaR- Mensagens : 23
Data de inscrição : 02/08/2010
Re: Rescue Me - Capitulo 4 - Página 2
estou morta por o Ler lindaa <3
SusanaFalcao- Mensagens : 66
Data de inscrição : 26/06/2010
Localização : Nortee ;b
Re: Rescue Me - Capitulo 5
Novo capitulo. Obrigada a todas. Espero que gostem, só escrevo isto por vocês.
Aviso: Este capitulo baseia se em factos reais, numa história verídica, fala de assuntos susceptiveis, nao me responsabilizo pelo que possam sentir ao ler.
Aviso: Este capitulo baseia se em factos reais, numa história verídica, fala de assuntos susceptiveis, nao me responsabilizo pelo que possam sentir ao ler.
Capitulo 5
Comecei a pensar se isto tudo seria verdade, podia ser apenas um sonho, mas parecia tudo tão real, sentia dor nos meus pulsos ao mínimo movimento, tinha o David Luiz ao meu lado e a camisola dele em cima das minhas pernas.
“Está a pensar no quê?” – olhei para ele sentado ao lado da minha cama.
“Estava a pensar que isto pode não ser real, talvez seja só um sonho, um pesadelo, mas no estádio foi tão real. Talvez eu morri mesmo.” – senti a beliscarem-me no braço e dei um grito.
“Sonho não é. Desejava que fosse?”
“Sim. Se estivesse morta talvez fosse melhor. Não sei como vou encarar toda a gente agora, mas o pior não é isso, o pior é a dor que sinto.”
“Não diga isso! Dói algo, Catarina? Quer que chame alguém para lhe dar algo?”
“Não é essa dor, esta dor não se cura assim. È uma dor que está sempre dentro de mim, umas vezes adormecida outras não, uma dor que me consome, que me destrói de dentro para fora. E complicado de explicar, o que sinto é indescritível.”
“Compreendo e percebo. Nunca vou esquecer esse dia e o que vi.”
“Acredito, o meu sangue, deve ter sido demasiado, não foi? Desculpa David Luiz.”
“Me chame só de David. Não foi só o sangue, nunca vou esquecer o seu olhar, vi dor, desespero, vazio. Mas quando olhou para mim, os seus olhos ganharam vida, pediram ajuda e nunca vou esquecer isso, não a podia deixar morrer, tinha de fazer algo.”
Olhei nos olhos dele e senti me impressionada pelo que ele disse, mas mal porque ele nunca ia esquecer o que aconteceu.
“Desculpa David. Não queria que mais ninguém sofresse por mim, mas por culpa minha tu nunca vais esquecer o que se passou e não queria traumatizar-te. Devia ter morrido, assim não via mais ninguém a sofrer por mim.” – lutei para não voltar a chorar, mas voltei a sentir dor, fechei os olhos e senti uma lágrima a escorrer.
Senti uma mão na minha cara e abri os olhos, sabia que aquela mão só podia ser de uma pessoa.
“Não me toques! Não quero a tua pena, não quero nada! Só preciso de ficar sozinha.” – gritei e desviei a cara dele.
“Não vai ficar sozinha, não vou deixar, não quero que faça o mesmo de novo.”
“E se fizer? A dor é demasiada, não sei se aguento.”
“Aguenta sim. Catarina, porquê? Porque é que se tentou matar?”
“Queres mesmo saber, David? Não sei se consigo contar, dói muito.”
“Não é preciso ser agora, mas se for, estou aqui, prometo.”
“Não prometas algo que não podes cumprir!” – gritei e senti mais lágrimas a cair.
“Mas eu vou cumprir.” – olhei nos olhos dele e algo fez me ver que ele não estava a mentir.
“Eu conto. Tens tempo?”
“Todo o tempo.” – respirei fundo e comecei a contar.
“Isto tudo começou há 2 anos atrás, quando o meu pai decidiu sair de casa, porque tinha uma amante mais nova do que ele quase 20 anos. Nesse dia ele tratou-me a mim e à minha irmã muito mal, disse que nós não valíamos nada para ele. Como é que um pai tem coragem para dizer isto aos filhos?
Mais tarde, pediu desculpa pelo que disse, disse que estava de cabeça quente e disse as coisas sem intenção, perdoei-o mas não completamente, ele magoou-me muito. Prometeu-me que iria dar-me a mim e à minha irmã dinheiro para as despesas que tivéssemos.
Nisto passou-se um tempo, a minha mãe entrou numa grande depressão e mal comia, só chorava, eu não conseguia fazer nada para a animar, a minha irmã também entrou numa depressão por causa do meu pai. Ela tinha ataques de ansiedade, sentia-se mal e tremia muito, foi ao psiquiatra e ficou medicada.
Eu fui a única menos afectada por esta situação, uns meses mais tarde, tudo piorou. Já não recebíamos dinheiro do meu pai e começamos a ficar mal economicamente e fiquei em risco de ser posta na rua. Com isto tudo, a minha mãe piorou e se não chorava, gritava comigo e com a minha irmã, a única coisa que me preocupava era como iria manter a minha família unida, se esta já estava a desfazer-se….
A minha vida piorou a partir daí, só me apetecia chorar e não conseguia dizer a ninguém da minha turma o que se passava, porque estava na universidade e não confiava totalmente nos meus amigos para lhes contar, muito por os conhecer há tão pouco tempo.
Umas semanas depois, estava mesmo mal, não me conseguia concentrar na universidade e não aguentava estar na sala, ao intervalo saí e fui para casa. Chorei e chorei, sentia-me vazia, incompleta, por mais que fizesse a minha vida não melhorava, só piorava, já estava farta de lutar para voltar a ser feliz.
Tentei matar-me, mas não o fiz. Deus salvou-me, pedi um sinal para não o fazer e ele deu me. Uma música começou a tocar no meu mp3 que dizia para não desistir e não o fiz, a minha mãe e irmã nunca souberam, se lhes contasse elas ficariam pior. Mas os telefonemas do meu pai continuaram e ele continua a tratar me mal. E só me lembro de tudo o que se passou quando ele foi-se embora e dói. Ele está semanas sem ligar mas quando liga magoa-me sempre. E faz-me acreditar que não valho nada, quando ele me diz isso, que não sou ninguém e dói, magoa, telefonou-me ontem e não aguentei, quebrei e cedi, e agora a dor não pára, nunca parou desde aquele dia e agora estou marcada, marcada para sempre.” – os meus olhos eram só lágrimas, mal via, mas senti a mão dele na minha, e vi os olhos dele, em lágrimas a olhar nos meus.
“Está a pensar no quê?” – olhei para ele sentado ao lado da minha cama.
“Estava a pensar que isto pode não ser real, talvez seja só um sonho, um pesadelo, mas no estádio foi tão real. Talvez eu morri mesmo.” – senti a beliscarem-me no braço e dei um grito.
“Sonho não é. Desejava que fosse?”
“Sim. Se estivesse morta talvez fosse melhor. Não sei como vou encarar toda a gente agora, mas o pior não é isso, o pior é a dor que sinto.”
“Não diga isso! Dói algo, Catarina? Quer que chame alguém para lhe dar algo?”
“Não é essa dor, esta dor não se cura assim. È uma dor que está sempre dentro de mim, umas vezes adormecida outras não, uma dor que me consome, que me destrói de dentro para fora. E complicado de explicar, o que sinto é indescritível.”
“Compreendo e percebo. Nunca vou esquecer esse dia e o que vi.”
“Acredito, o meu sangue, deve ter sido demasiado, não foi? Desculpa David Luiz.”
“Me chame só de David. Não foi só o sangue, nunca vou esquecer o seu olhar, vi dor, desespero, vazio. Mas quando olhou para mim, os seus olhos ganharam vida, pediram ajuda e nunca vou esquecer isso, não a podia deixar morrer, tinha de fazer algo.”
Olhei nos olhos dele e senti me impressionada pelo que ele disse, mas mal porque ele nunca ia esquecer o que aconteceu.
“Desculpa David. Não queria que mais ninguém sofresse por mim, mas por culpa minha tu nunca vais esquecer o que se passou e não queria traumatizar-te. Devia ter morrido, assim não via mais ninguém a sofrer por mim.” – lutei para não voltar a chorar, mas voltei a sentir dor, fechei os olhos e senti uma lágrima a escorrer.
Senti uma mão na minha cara e abri os olhos, sabia que aquela mão só podia ser de uma pessoa.
“Não me toques! Não quero a tua pena, não quero nada! Só preciso de ficar sozinha.” – gritei e desviei a cara dele.
“Não vai ficar sozinha, não vou deixar, não quero que faça o mesmo de novo.”
“E se fizer? A dor é demasiada, não sei se aguento.”
“Aguenta sim. Catarina, porquê? Porque é que se tentou matar?”
“Queres mesmo saber, David? Não sei se consigo contar, dói muito.”
“Não é preciso ser agora, mas se for, estou aqui, prometo.”
“Não prometas algo que não podes cumprir!” – gritei e senti mais lágrimas a cair.
“Mas eu vou cumprir.” – olhei nos olhos dele e algo fez me ver que ele não estava a mentir.
“Eu conto. Tens tempo?”
“Todo o tempo.” – respirei fundo e comecei a contar.
“Isto tudo começou há 2 anos atrás, quando o meu pai decidiu sair de casa, porque tinha uma amante mais nova do que ele quase 20 anos. Nesse dia ele tratou-me a mim e à minha irmã muito mal, disse que nós não valíamos nada para ele. Como é que um pai tem coragem para dizer isto aos filhos?
Mais tarde, pediu desculpa pelo que disse, disse que estava de cabeça quente e disse as coisas sem intenção, perdoei-o mas não completamente, ele magoou-me muito. Prometeu-me que iria dar-me a mim e à minha irmã dinheiro para as despesas que tivéssemos.
Nisto passou-se um tempo, a minha mãe entrou numa grande depressão e mal comia, só chorava, eu não conseguia fazer nada para a animar, a minha irmã também entrou numa depressão por causa do meu pai. Ela tinha ataques de ansiedade, sentia-se mal e tremia muito, foi ao psiquiatra e ficou medicada.
Eu fui a única menos afectada por esta situação, uns meses mais tarde, tudo piorou. Já não recebíamos dinheiro do meu pai e começamos a ficar mal economicamente e fiquei em risco de ser posta na rua. Com isto tudo, a minha mãe piorou e se não chorava, gritava comigo e com a minha irmã, a única coisa que me preocupava era como iria manter a minha família unida, se esta já estava a desfazer-se….
A minha vida piorou a partir daí, só me apetecia chorar e não conseguia dizer a ninguém da minha turma o que se passava, porque estava na universidade e não confiava totalmente nos meus amigos para lhes contar, muito por os conhecer há tão pouco tempo.
Umas semanas depois, estava mesmo mal, não me conseguia concentrar na universidade e não aguentava estar na sala, ao intervalo saí e fui para casa. Chorei e chorei, sentia-me vazia, incompleta, por mais que fizesse a minha vida não melhorava, só piorava, já estava farta de lutar para voltar a ser feliz.
Tentei matar-me, mas não o fiz. Deus salvou-me, pedi um sinal para não o fazer e ele deu me. Uma música começou a tocar no meu mp3 que dizia para não desistir e não o fiz, a minha mãe e irmã nunca souberam, se lhes contasse elas ficariam pior. Mas os telefonemas do meu pai continuaram e ele continua a tratar me mal. E só me lembro de tudo o que se passou quando ele foi-se embora e dói. Ele está semanas sem ligar mas quando liga magoa-me sempre. E faz-me acreditar que não valho nada, quando ele me diz isso, que não sou ninguém e dói, magoa, telefonou-me ontem e não aguentei, quebrei e cedi, e agora a dor não pára, nunca parou desde aquele dia e agora estou marcada, marcada para sempre.” – os meus olhos eram só lágrimas, mal via, mas senti a mão dele na minha, e vi os olhos dele, em lágrimas a olhar nos meus.
CatarinaR- Mensagens : 23
Data de inscrição : 02/08/2010
Re: Rescue Me - Capitulo 5
Está lindo *.*
Desculpa não ter vindo comentar, mas tive este tempo todo sem net -.-
Mas apartir de agora, sempre que puder venho comentar porque isto está a ficar um espectaculo
Continua...
beijokas
Desculpa não ter vindo comentar, mas tive este tempo todo sem net -.-
Mas apartir de agora, sempre que puder venho comentar porque isto está a ficar um espectaculo
Continua...
beijokas
Karmen- Mensagens : 10
Data de inscrição : 02/08/2010
Idade : 30
Localização : em casa do david Luiz ( quem me dera xD)
Re: Rescue Me - Capitulo 5
Adorei, esta cada vez mais bonita :b
continua c(:
continua c(:
Catarina M.- Mensagens : 24
Data de inscrição : 09/08/2010
Rescue Me - Capitulo 6
Desculpem pela ausencia mas tenho andado ocupada. Novo capitulo.
Capitulo 6
“Nem sei o que dizer. Nunca pensei. Foi demasiado, percebo porque o fez, mas não foi a melhor solução, devia ter feito algo. Se soubesse, se a conhecesse há mais tempo não deixaria que acontecesse nada. Acredito que deva doer demasiado, vejo nos seus olhos, o sinto.”
“Acho que o faria na mesma. Antes disto tudo acontecer perguntava-me como alguém conseguia acabar com a própria vida, mas agora sei porquê. Olho para trás e gostava de voltar a ver quem eu era, mas grande parte de mim desapareceu.”
“Como era?”
“Era alegre, divertida, doida, tímida, faladora, querida. Também tenho defeitos mas esses continuam. As vezes ainda sou assim, mas é raro, é só para disfarçar.”
“Gostaria de conhecer essa Catarina.” – olhei nos olhos dele.
“Eu também gostava de voltar a vê-la.”
Continuamos a falar sobre nada de especial e durante aquele tempo não pensei em mais nada a não ser ele, apesar de sentir dor cada vez que mexia os pulsos ele fazia-me esquecer e era bom ter alguém com quem falar, alguém que não sentisse pena, apenas que falasse comigo para me sentir melhor.
“Menina, tem mais visitas. É a sua família.” – a enfermeira avisou-me.
“Não quero falar com elas, diga que estou a dormir ou assim.”
“Catarina, tem de falar com a sua família.”
“Eu sei, mas não consigo, dói muito. E vou desiludi-las.”
“Lembra o que prometi? Estarei aqui com você.” – e senti ele a apertar me levemente a mão.
Dei ordem à enfermeira para que elas entrassem. Olhei para a porta e vi a minha irmã entrar primeiro e a minha mãe de seguida. Elas estavam em choque, eu não devia parecer nada bem, mas o choque delas podia ser mais, devido a ter a camisola do David nas minhas pernas e ele ao meu lado a segurar-me na mão.
“Catarina, como te sentes?”
“Estás bem mana?”
Apenas abanei a cabeça, a dizer que dizia que não sabia. Não conseguia falar, doía.
“Catarina, fala.” – disse o David e voltou a apertar-me a mão.
Olhei para ele e abanei a cabeça que não. Ele viu que eu parecia perturbada e olhou para a minha mãe e irmã.
“A Catarina se sente cansada, precisa de dar uma descansada, ela depois fala com vocês.”
“Ok. Pode vir lá fora para podermos falar?” – a minha mãe perguntou. Ele acenou que sim, largou-me a mão e foi para fora do quarto com a minha mãe e irmã.
Olhei para os meus pulsos e ao vê-los ligados apeteceu-me cortar as ligaduras, gritar, fazer algo para que acordasse deste pesadelo, mas sabia que não era possível porque era bem real. Olhei para eles e senti as lágrimas na minha cara, a dor mais forte que nunca, sentia o corpo dormente da dor que sentia, do vazio.
“Chorando? Não! Pare de pensar e de olhar, olhe para mim.”
Não conseguia olhar, era como se não tivesse forças. Vi uma das mãos dele a segurar na minha mão direita.
“Porque estava vestindo de verde?” – ele mudou o assunto da conversa.
“Se souberes não vais gostar.” – e olhei para ele.
“Não interessa. Quero saber.”
“Ok. A minha cor preferida é verde e quis ser do contra e ir de verde. Mas também não é esse o motivo.”
“Não é do Benfica, certo?”
“Sim.”
“Pela cor é lagarta, tou certo?”
“Certíssimo.”
“Uma lagarta na Luz e nem era contra o Sporting. Suspeito…” – e ele sorriu.
“Não quis ficar em casa, e isto fica entre nós. Sou simpatizante do Benfica…”
“E eu sou o seu jogador preferido.” – ele interrompeu-me.
“Mas como sabes?”
“A sua família me contou.”
“Nunca sabem ficar de boca calada.”
“Não faz mal. Você é a primeira que não é do Benfica e que gosta de mim que eu conheça.”
“É estranho?”
“Um pouco, eu e lagartos não combina, mas com você está combinando.”
Não evitei e sorri ligeiramente.
“Você sorriu! Estou gostando dessa Catarina.”
“É bom que aproveites porque muito raramente ela aparece.”
“Eu estou aproveitando. E desejando que ela apareça mais vezes.”
“Talvez ela apareça, mas não tem sido fácil…”
“Desculpem interromper, mas vai ter de sair, a hora da visita acabou, agora só daqui a umas horas.” – a enfermeira avisou.
“Fica bem, Catarina? Tome o meu numero se precisar de falar quando estiver sozinha. Vou tentar voltar depois.” – ele escreveu o numero no meu telemóvel.
“Fico, David. Obrigada, e não precisas de voltar se tiveres algo.”
“Não me esta convencendo com o fico, mas aceito. E eu volto sim, gostei de falar e estou preocupado com você.”
“Ok. Tu é que sabes. Adeus, David.”
“Adeus Catarina.” – e ele saiu do quarto.
“Acho que o faria na mesma. Antes disto tudo acontecer perguntava-me como alguém conseguia acabar com a própria vida, mas agora sei porquê. Olho para trás e gostava de voltar a ver quem eu era, mas grande parte de mim desapareceu.”
“Como era?”
“Era alegre, divertida, doida, tímida, faladora, querida. Também tenho defeitos mas esses continuam. As vezes ainda sou assim, mas é raro, é só para disfarçar.”
“Gostaria de conhecer essa Catarina.” – olhei nos olhos dele.
“Eu também gostava de voltar a vê-la.”
Continuamos a falar sobre nada de especial e durante aquele tempo não pensei em mais nada a não ser ele, apesar de sentir dor cada vez que mexia os pulsos ele fazia-me esquecer e era bom ter alguém com quem falar, alguém que não sentisse pena, apenas que falasse comigo para me sentir melhor.
“Menina, tem mais visitas. É a sua família.” – a enfermeira avisou-me.
“Não quero falar com elas, diga que estou a dormir ou assim.”
“Catarina, tem de falar com a sua família.”
“Eu sei, mas não consigo, dói muito. E vou desiludi-las.”
“Lembra o que prometi? Estarei aqui com você.” – e senti ele a apertar me levemente a mão.
Dei ordem à enfermeira para que elas entrassem. Olhei para a porta e vi a minha irmã entrar primeiro e a minha mãe de seguida. Elas estavam em choque, eu não devia parecer nada bem, mas o choque delas podia ser mais, devido a ter a camisola do David nas minhas pernas e ele ao meu lado a segurar-me na mão.
“Catarina, como te sentes?”
“Estás bem mana?”
Apenas abanei a cabeça, a dizer que dizia que não sabia. Não conseguia falar, doía.
“Catarina, fala.” – disse o David e voltou a apertar-me a mão.
Olhei para ele e abanei a cabeça que não. Ele viu que eu parecia perturbada e olhou para a minha mãe e irmã.
“A Catarina se sente cansada, precisa de dar uma descansada, ela depois fala com vocês.”
“Ok. Pode vir lá fora para podermos falar?” – a minha mãe perguntou. Ele acenou que sim, largou-me a mão e foi para fora do quarto com a minha mãe e irmã.
Olhei para os meus pulsos e ao vê-los ligados apeteceu-me cortar as ligaduras, gritar, fazer algo para que acordasse deste pesadelo, mas sabia que não era possível porque era bem real. Olhei para eles e senti as lágrimas na minha cara, a dor mais forte que nunca, sentia o corpo dormente da dor que sentia, do vazio.
“Chorando? Não! Pare de pensar e de olhar, olhe para mim.”
Não conseguia olhar, era como se não tivesse forças. Vi uma das mãos dele a segurar na minha mão direita.
“Porque estava vestindo de verde?” – ele mudou o assunto da conversa.
“Se souberes não vais gostar.” – e olhei para ele.
“Não interessa. Quero saber.”
“Ok. A minha cor preferida é verde e quis ser do contra e ir de verde. Mas também não é esse o motivo.”
“Não é do Benfica, certo?”
“Sim.”
“Pela cor é lagarta, tou certo?”
“Certíssimo.”
“Uma lagarta na Luz e nem era contra o Sporting. Suspeito…” – e ele sorriu.
“Não quis ficar em casa, e isto fica entre nós. Sou simpatizante do Benfica…”
“E eu sou o seu jogador preferido.” – ele interrompeu-me.
“Mas como sabes?”
“A sua família me contou.”
“Nunca sabem ficar de boca calada.”
“Não faz mal. Você é a primeira que não é do Benfica e que gosta de mim que eu conheça.”
“É estranho?”
“Um pouco, eu e lagartos não combina, mas com você está combinando.”
Não evitei e sorri ligeiramente.
“Você sorriu! Estou gostando dessa Catarina.”
“É bom que aproveites porque muito raramente ela aparece.”
“Eu estou aproveitando. E desejando que ela apareça mais vezes.”
“Talvez ela apareça, mas não tem sido fácil…”
“Desculpem interromper, mas vai ter de sair, a hora da visita acabou, agora só daqui a umas horas.” – a enfermeira avisou.
“Fica bem, Catarina? Tome o meu numero se precisar de falar quando estiver sozinha. Vou tentar voltar depois.” – ele escreveu o numero no meu telemóvel.
“Fico, David. Obrigada, e não precisas de voltar se tiveres algo.”
“Não me esta convencendo com o fico, mas aceito. E eu volto sim, gostei de falar e estou preocupado com você.”
“Ok. Tu é que sabes. Adeus, David.”
“Adeus Catarina.” – e ele saiu do quarto.
CatarinaR- Mensagens : 23
Data de inscrição : 02/08/2010
Re: Rescue Me - Capitulo 5
Que querido *-* como sempre
A história desta fic é linda, parabéns, adorei @
continua :b
A história desta fic é linda, parabéns, adorei @
continua :b
Catarina M.- Mensagens : 24
Data de inscrição : 09/08/2010
Re: Rescue Me - Capitulo 5
Continuaa , está muito giroo <3
SusanaFalcao- Mensagens : 66
Data de inscrição : 26/06/2010
Localização : Nortee ;b
Re: Rescue Me - Capitulo 5
Iiih, que capitulo mais fofinho *-*
O David é um anjo man +.+ Tao querido que ele é *.*
Coitada, está a sofrer tanto com isto Mas vá, agora apareceu o David na vida dela, ele vai ajudá-la a recuperar +.+
Amo a história da fic, AMO MESMO *-*
Continua «3
O David é um anjo man +.+ Tao querido que ele é *.*
Coitada, está a sofrer tanto com isto Mas vá, agora apareceu o David na vida dela, ele vai ajudá-la a recuperar +.+
Amo a história da fic, AMO MESMO *-*
Continua «3
Kimchi- Mensagens : 27
Data de inscrição : 21/07/2010
Idade : 29
Rescue Me - Capitulo 7
Obrigada pelos comentários. Espero que gostem deste.
Capitulo 7
Tinha o telemóvel perto da camisola ao alcance das minhas mãos, agarrei nele com dificuldade, sentia dor nos meus pulsos, fui a lista telefónica e carreguei na letra D. Imediatamente vi o nome David Luiz no meio do nome de alguns amigos meus que também começavam com a letra D, sabia que agora não podia deixar qualquer pessoa mexer no meu telemóvel para evitar que apanhassem o nome dele ou teria de mudar o nome no telemóvel, mas agora não queria pensar muito nisso. Ainda não acreditava se era verdade e se havia de lhe telefonar, ele tinha acabado de sair e não queria que ele achasse que eu era daquelas pessoas cola, mas a verdade e que me sentia estranha sem ele no quarto, sentia-me insegura, sentia as más memorias a voltar, era como se ele fizesse tudo desaparecer, apenas a presença dele fazia-me relaxar, nunca ninguém tinha tido um efeito assim em mim e isso assustava-me.
Tinha o número dele pronto a ligar, mas não sabia se havia de o fazer ou não, coloquei um dedo na tecla verde e outro na vermelha, fechei os olhos e contei até três, o botão que carregasse é que decidiria se ia ligar ou não.
Carreguei num botão e abri os olhos, o telemóvel estava a chamar, tentei coloca-lo no meu ouvido, mas sentia muitas dores, carreguei no altifalante e deixei estar o telemóvel no mesmo sitio.
“Oi? Oi? Quem fala?
“David?”
“Catarina, está tudo bem?”
“Sim. Só queria ter a certeza que era o teu número e para tu ficares com o meu.”
“Não estava acreditando em mim? Fui eu que escrevi o meu número, não é brincadeira não. Vou guardar o seu. Obrigado, e já sabe se precisar pode dizer algo.”
“Não estava a acreditar que tinha mesmo o teu número, parece que ainda é tudo um sonho. Mas agora acredito que é real. Obrigada David, desculpa por te ter chateado.”
“Não faz mal. Adeus.”
“Adeus.”
Mal ele desligou fiquei sem saber o que fazer, senti-me mal e sozinha, e quando olhei para os meus pulsos ligados apeteceu-me arrancar tudo, apeteceu-me magoar, estava sozinha, sentia-me abandonada, não sentia nada a não ser dor. Olhei para as minhas pernas e vi a camisola dele, agarrei-a com a força que tinha, sentia os pulsos a doer, mas não a larguei, senti as lágrimas a escorrer, senti a dor a diminuir ao lembrar-me dele ao sentir uma parte dele comigo, a dor ainda estava lá, mas já sentia algo e sentia que talvez valesse algo.
Não dormi, dormir trazia os pesadelos, mas não podia fazer muito, vi um pouco de televisão mas não estava a dar nada de jeito, não conseguia escrever sms para uma das minhas melhores amigas que não sabia o que tinha se passado comigo apesar de saber das minhas tentativas e de tudo o que se passou com a minha vida.
Pus musica a tocar do meu telemóvel, talvez me distraísse, talvez fizesse o tempo passar mais rápido, mas só me fez chorar, fez-me sentir mais inútil, desesperar para apagar a dor.
Senti o meu telemóvel vibrar nas minhas mãos e nem me preocupei a ver de quem era o número, ia rejeitar, mas carreguei no verde, mas demorei a carregar para ligar o altifalante.
“Catarina? Está bem? Está chorando? Me responde, por favor.”
“Estou bem, não é nada.”
“É sim. Fala.”
“Não. Porque ligaste?”
“Queria saber a que horas posso a ver.”
“Quando quiseres, mas só posso receber visitas daqui a 1 hora.”
“Ok. Catarina, não chora não, prometo ir aí, me dê 2 horas. Quando chegar não quero a ver chorando.”
“Não te posso prometer isso, não te posso prometer nada. Desculpa, adeus.”
A minha cabeça gritava, não queria responder-lhe assim, queria pedir ajuda, não queria ficar sozinha, queria pedir que ele estivesse comigo agora, queria sentir-me segura, mas não consegui, foi como se o meu corpo não me obedecesse dizendo algo completamente diferente. Senti as lágrimas a escorrer cada vez mais, eu era mesmo inútil, uma falhada, talvez o meu pai tivesse razão…
Tinha o número dele pronto a ligar, mas não sabia se havia de o fazer ou não, coloquei um dedo na tecla verde e outro na vermelha, fechei os olhos e contei até três, o botão que carregasse é que decidiria se ia ligar ou não.
Carreguei num botão e abri os olhos, o telemóvel estava a chamar, tentei coloca-lo no meu ouvido, mas sentia muitas dores, carreguei no altifalante e deixei estar o telemóvel no mesmo sitio.
“Oi? Oi? Quem fala?
“David?”
“Catarina, está tudo bem?”
“Sim. Só queria ter a certeza que era o teu número e para tu ficares com o meu.”
“Não estava acreditando em mim? Fui eu que escrevi o meu número, não é brincadeira não. Vou guardar o seu. Obrigado, e já sabe se precisar pode dizer algo.”
“Não estava a acreditar que tinha mesmo o teu número, parece que ainda é tudo um sonho. Mas agora acredito que é real. Obrigada David, desculpa por te ter chateado.”
“Não faz mal. Adeus.”
“Adeus.”
Mal ele desligou fiquei sem saber o que fazer, senti-me mal e sozinha, e quando olhei para os meus pulsos ligados apeteceu-me arrancar tudo, apeteceu-me magoar, estava sozinha, sentia-me abandonada, não sentia nada a não ser dor. Olhei para as minhas pernas e vi a camisola dele, agarrei-a com a força que tinha, sentia os pulsos a doer, mas não a larguei, senti as lágrimas a escorrer, senti a dor a diminuir ao lembrar-me dele ao sentir uma parte dele comigo, a dor ainda estava lá, mas já sentia algo e sentia que talvez valesse algo.
Não dormi, dormir trazia os pesadelos, mas não podia fazer muito, vi um pouco de televisão mas não estava a dar nada de jeito, não conseguia escrever sms para uma das minhas melhores amigas que não sabia o que tinha se passado comigo apesar de saber das minhas tentativas e de tudo o que se passou com a minha vida.
Pus musica a tocar do meu telemóvel, talvez me distraísse, talvez fizesse o tempo passar mais rápido, mas só me fez chorar, fez-me sentir mais inútil, desesperar para apagar a dor.
Senti o meu telemóvel vibrar nas minhas mãos e nem me preocupei a ver de quem era o número, ia rejeitar, mas carreguei no verde, mas demorei a carregar para ligar o altifalante.
“Catarina? Está bem? Está chorando? Me responde, por favor.”
“Estou bem, não é nada.”
“É sim. Fala.”
“Não. Porque ligaste?”
“Queria saber a que horas posso a ver.”
“Quando quiseres, mas só posso receber visitas daqui a 1 hora.”
“Ok. Catarina, não chora não, prometo ir aí, me dê 2 horas. Quando chegar não quero a ver chorando.”
“Não te posso prometer isso, não te posso prometer nada. Desculpa, adeus.”
A minha cabeça gritava, não queria responder-lhe assim, queria pedir ajuda, não queria ficar sozinha, queria pedir que ele estivesse comigo agora, queria sentir-me segura, mas não consegui, foi como se o meu corpo não me obedecesse dizendo algo completamente diferente. Senti as lágrimas a escorrer cada vez mais, eu era mesmo inútil, uma falhada, talvez o meu pai tivesse razão…
CatarinaR- Mensagens : 23
Data de inscrição : 02/08/2010
Re: Rescue Me - Capitulo 5
Que pessimismo mulher, claro que não és nada disso o:
O David está aí contigo e ainda te sentes assim?
x)
Mais, pf : )
O David está aí contigo e ainda te sentes assim?
x)
Mais, pf : )
Catarina M.- Mensagens : 24
Data de inscrição : 09/08/2010
Re: Rescue Me - Capitulo 5
Aaah, a camisola, a bendita camisola *-* Sonho com ela todos os dias +.+ *sigh*
O pai não tem razão NENHUMA :c O David é que tem +.+
O David vai ser o herói da história (of course ) «3 Uhuh *-*
Mais por favooor *o*
beijinhos «3
O pai não tem razão NENHUMA :c O David é que tem +.+
O David vai ser o herói da história (of course ) «3 Uhuh *-*
Mais por favooor *o*
beijinhos «3
Kimchi- Mensagens : 27
Data de inscrição : 21/07/2010
Idade : 29
Re: Rescue Me - Capitulo 5
A minha fic está a ser postada aqui, nao tenho tempo para andar em foruns e noutros lados agora. Peço desculpa, leiam lá e comentem. Obrigada.
Catarina's fics
Catarina's fics
CatarinaR- Mensagens : 23
Data de inscrição : 02/08/2010
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:: Creatividade
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